Saulo Pico é o pseudônimo de Saulo Tironi Silva (1987), natural da cidade de Cláudio/MG, conhecida como a Cidade dos Apelidos, adotou Pico - ou foi adotado - como seu “apelido artístico”. Pico foi primeiramente o apelido de José Antônio de Souza, seu bisavô. Saulo Pico cresceu cercado por práticas artísticas, é brincante da Guarda de Congo de Nossa Senhora do Rosário da comunidade rural do Corumbá/MG, pertencente a sua família e que está em plena atividade há mais de 60 anos. Participou das festas populares, religiosas, carnavalescas, teatros e danças em praças públicas de sua cidade, ajudando a enfeitar e pintar as ruas para as festividades da Semana Santa, Festa do Reinado, Festa Junina e Gincanas Escolares. Fez inúmeros desenhos e pinturas para as pessoas que admiravam seus trabalhos, sempre conversando, observando e aprendendo um pouco da ‘sabedência’ com seus mais velhos. É Artista Plástico e Professor de Arte. Trabalha com Muralismo, Artes Gráficas, Intervenções e práticas da Arte Educação. Criador do conceito da Arte Conterrânea, uma mistura de Arte Rural, Arte Urbana e Arte Contemporânea onde aborda temas sobre uma memória coletiva, costumes, lendas, causos e sincretismos de uma estética brasileira vinculada às origens interioranas e periféricas. Com mais de quarenta murais e pinturas artísticas de variados tamanhos pela cidade de Cláudio/MG, teve o reconhecimento por parte dos moradores, mídias locais e parcerias com a prefeitura e empresas. A Arte Conterrânea foi apresentada em programas de grande visibilidade como: Tô Indo da Globo Minas; Viação Cipó e Roteiro de Minas. Dentre os trabalhos artísticos se destacam: Arte Conterrânea em movimento, selecionado no Prêmio Funarte Murais do Centenário da Semana de Arte Moderna. E com o coletivo ALA foram selecionados no Festival ArtePraia, Fortaleza/CE, 2023 e na Lei Municipal de Incentivo a Cultura de BH, 2020 e 2018.