Artista mineiro, vive em Carmo de Minas, sul do estado, desde janeiro desse ano, 2023. Nas artes visuais a cerâmica tem sido um meio para expressar as referências estéticas, poéticas e políticas da cultura de um, desde o Vale do Jequitinhonha, território de afetos e memórias familiares do artista, até o Brasil profundo. A ancestralidade e sua fricção com o contexto colonial são referências na construção simbólica das suas esculturas. O cotidiano, a religiosidade, a resistência ao colonizador, atravessados, muitas vezes, pelos elementos na natureza – raízes, troncos, pedras, ossos e outros – fazem parte das suas obras, porque ali estão os signos de uma (re)existência vegetal, mineral e animal atravessadas pelas escrituras humanas.