Geógrafa, Angela Biegler, também é habilitada em xilogravura na Escola Guignard, UEMG. Em 2019, trabalhou no projeto “Terra Comum” – com orientação da artista Louise Ganz – e, em 2020, integrou o Grupo de Estudos e Produção de Arte GEA – com orientação da artista Sonia abouriau. Em 2021, participou das exposições “Exposição Artístico-Cultural no 9º Festival de Arte e Cultura do Cefet-MG” e da “Acropolis Remix-Embraces: Utopian Proximities” com a exposição do trabalho “Humanidade”.Em 2022, participou do evento-exposição “Com todos os cuidados” e das exposições “Gabinete de curiosidades” e “Arte mínima”, ambas no Teatro Cidade, “(É) vislumbre”, na Escola Guignard, e “Corpo, não corpo”, na Galeria Gilda Queiroz, em Belo Horizonte. Ainda em 2022, integrou o projeto “Artesanias Gráficas”, com José Roberto Schneedorf, e seu trabalho 91010-007 foi capa da 4ª edição da revista virtual Lorca. Para ela, gravar e imprimir é uma forma de registrar tempos e sentidos, é sua forma de alinhar ideias e costurar possibilidade de memórias e narrativas. Encanta-lhe as possibilidades da xilogravura como forma de gravar as camadas que compõem um espaço e um tempo expressas em variações de cores e formas a partir da subtração da matéria. Assim, multiplicar uma única matriz através da técnica da matriz perdida se torna uma forma de questionar a unicidade desta e dos múltiplos resultados alcançados, mesmo que muito parecidos, ainda assim com diferenças. As cenas escolhidas para virarem gravuras são sempre do cotidiano revistas tantas e tantas vezes, e que acabam por ganhar novas texturas e cores a partir dessa convivência tão próxima.