Pintora em construção, lésbica e com 19 anos, Amanda Freire veio do interior de São Paulo para cursar artes e logo conseguiu espaço no cenário da arte de Belo Horizonte com duas pequenas exposições no centro da cidade. Nessas oportunidades pôde apresentar toda a estranheza proposital de sua pintura, buscando gerar o incômodo através de cor, luz e ambiguidade imagética, em contramão a sua pesquisa poética atual, que gira em torno do aspecto palatável e sensível da abstração dominada pela matéria. Seus interesses paralelos como a culinária, a escrita e o cinema nacional servem de influência direta para a produção de seus trabalhos.